Atualmente, a ideia de duas mãos usando alianças é uma das representações clássicas de amor e compromisso. Fica difícil não pensar em casamento quando vemos esses simples círculos forjados em metais preciosos e incrustrados com pedras raras. Mas, ainda que hoje possamos identificar essa imagem como algo extremamente clássica, como surgiu a tradição das alianças de casamento? Siga a leitura desse artigo e descubra! Veja só:

As alianças e sua história com os casais apaixonados

Há mais de 3.000 anos atrás, em torno de 3.500 a.C. tanto os egípcios quanto os hindus usavam anéis que identificavam o vínculo, o elo, a aliança entre duas pessoas. Isso pode ser constatado através de fósseis e escrituras arqueológicas. O simbolismo se via presente até mesmo no formato do anel. Um círculo, algo cíclico, sem fim e que se renova eternamente.

Pintura antiga datada de mais de 3. 000 a. C. , que demonstra desde então o uso de alianças matrimoniais.
Pintura antiga datada de mais de 3.000 a.C., que demonstra desde então o uso de alianças matrimoniais.

Um símbolo de amor que também refletia da durabilidade do casamento, uma vez que à época, esses anéis já eram feitos de materiais duráveis e raros. Até esse momento da história, não existia nenhum tipo de definição quanto ao dedo a usar, isso era escolha do casal.

A evolução grega da cultura

No ano 3 a.C, com a invasão do Egito e dominação por parte dos gregos, a cultura do uso de anéis para demonstrar amor, fidelidade e cumplicidade foi absorvida graças a Alexandre o Grande. Os gregos deram o próprio toque na tradição, escolhendo e padronizando que o dedo a ser usado seria o terceiro da mão esquerda, já que tinha uma veia que levava diretamente ao coração.

O metal a ser usado deveria ser sempre o ferro imantado, para fazer com que o coração dos dois indivíduos do casal estivesse sempre ligado e atraído um ao outro.

Foi apenas com a conquista dos romanos sobre o território grego que a cultura do uso de alianças foi absorvida pelo catolicismo.

Antiga aliança matrimonial grega
Antiga Aliança Matrimonial Grega

O Decreto do Papa Nicolau I que mudou o mundo

Foi só em 860 d.C. que o Anel de Noivado foi definitivamente inserido na cultura cristã, quando o Papa Nicolau I, via decreto, afirmou que a aliança declarava e emitia para a sociedade a mensagem que Deus desejava, de cumplicidade, amor e fidelidade entre um casal.

Depois disso, a cultura foi se esgueirando, se enraizando e ganhando novas versões. Muitos amigos, na sociedade moderna, passaram a ver a aliança como algo que poderia ser usado para representar o amor platônico que sentiam. O mesmo vale para namorados que desejavam ter algum tipo de aliança de compromisso.

Homem pede mulher em casamento, durante o pôr do sol
O pedido de casamento que demonstra uma decisão de se ter ainda mais compromisso no relacionamento

Um futuro em construção

Agora que sabemos como surgiu a tradição das alianças de casamento, vamos refletir sobre o futuro.

Bom, não temos como saber necessariamente o futuro desse símbolo dos contratos sociais e dos amores e os afetos que existem entre as pessoas. O que importa é que, há mais de cinco mil anos, estamos diante de um item que representa o elo entre pessoas apaixonadas, comprometidas, dedicadas e que buscam construir algo junto.

Certamente, esse símbolo ainda ficará entre nós por algumas centenas ou milhares de anos. Talvez repaginada, talvez revista, mas constante em nossa sociedade.

Se você quer possuir consigo esse símbolo histórico de um relacionamento, que tal ter um par de alianças feito sob medida, e definido por você do conforto de seu lar em um simulador de alianças?

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